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Experiência tradicionalmente vivida em games se tornará algo presente no cotidiano e mudará a experiência do consumidor até mesmo nas compras

Metaverso e o impacto para o varejo supermercadista

Tema em alta desde o fim do ano passado, quando Mark Zuckerberg mudou o nome do Facebook para Meta, o metaverso será o futuro da tecnologia dentro de poucos anos. Adaptável para todos os setores, o ambiente de realidade virtual mudará as experiências das pessoas ao redor do mundo, inclusive, na forma de comprar alimentos. A imersão dentro de um mundo fictício com as mesmas características do real e a integração entre essas duas realidades se tornará algo comum e fará parte do cotidiano da população.

Metaverso e o varejo

A pandemia acelerou o processo de digitalização das empresas e os negócios do varejo supermercadista que ainda não tinham ingressado no mundo digital precisaram entrar para o e-commerce para atender às demandas dos consumidores. De acordo com o estudo Webshoppers, realizado pela Ebit | Nielsen, em 2020, o e-commerce atingiu o maior patamar histórico de vendas, chegando aos 53,4 bilhões de reais. O valor em questão, alcançado no primeiro semestre de 2021, representa um crescimento de 31% comparado ao mesmo período de 2020.

O resultado expressivo alcançado pelo comércio eletrônico pode ser considerado um grande indicativo de que as vendas por meio de plataformas digitais, como o próprio metaverso, vieram para ficar. Afinal, imagine poder vender todo e qualquer tipo de mercadoria de um estabelecimento em um ambiente virtual no qual os clientes tenham a facilidade e a comodidade de comprar direto do sofá de suas casas apenas com o auxílio de óculos de realidade virtual para ajudar a visualizar e a escolher os produtos nas prateleiras. Essa será a realidade dos supermercados de pouco tempo.

Crédito: Freepik

Grandes players do mercado estão investindo milhões de reais para a criação desse novo ambiente virtual. Inclusive, marcas do varejo supermercadista conhecidas mundialmente já estão dando o primeiro passo em direção à essa nova realidade. O Walmart, por exemplo, maior rede varejista norte-americana, apresentou um vídeo da idealização da experiência de compra em sua loja no metaverso. Numa espécie de jogo, cada pessoa com seu respectivo avatar poderá entrar na loja, escolher os itens de alimentação nas gôndolas, adicionar ao carrinho, pagar e receber a compra em casa. Segundo uma apuração realizada pela CNBC, registros feitos no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA no final de dezembro de 2021, mostram que a gigante pretende oferecer representações virtuais de bens, tais como eletrônicos, brinquedos e produtos de higiene pessoal.

Enquanto isso, o grupo francês Carrefour comprou uma parte de terreno no The Sandbox, espécie de jogo de realidade virtual que combina blockchain e contratos inteligentes da rede Ethereum (ETH), e permite criar itens virtuais colecionáveis. Nele, é possível construir casas, prédios e estabelecimentos comerciais, por isso, é visto como um grande potencial de metaverso. O terreno do Carrefour equivale a 30 supermercados.