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Segundo estudo, engajar liderança é o principal desafio da comunicação interna neste ano (Imagem: Pexels)

Entenda os principais desafios e tendências da comunicação interna em 2024

Com a constante evolução do cenário corporativo, a comunicação interna desempenha, cada vez mais, um papel crucial nas organizações para um bom relacionamento com os seus colaboradores, além de um engajamento positivo em ações da marca e um conhecimento mais profundo sobre a empresa. Entretanto, é preciso manter-se atualizado com o objetivo de acompanhar as necessidades do negócio a fim de otimizar os canais de atuação e gerar resultados positivos. 

Principais desafios da comunicação interna

É fundamental que esse formato de comunicação seja dinâmico e se molde às demandas atuais de cada negócio. Segundo o levantamento “Tendências em Comunicação Interna 2024”, feito pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), em parceria com a Ação Integrada, e a participação de 203 empresas de diversos portes e segmentos, as principais dificuldades da comunicação interna para este ano são: 

  • Engajar lideranças como comunicadores;
  • Melhorar a mensuração e gestão de dados;
  • Comunicar estratégia e cultura; 
  • Fazer a comunicação chegar aos públicos operacionais;
  • Melhorar a experiência dos colaboradores com canais; 
  • Gerenciar o excesso de informação. 

Ainda segundo a pesquisa, atualmente, os profissionais da área investem 7% no apoio aos gestores como comunicadores; 17% em planejamento, escuta e mensuração; 18% em campanhas para áreas de clientes e orientação de divulgação de seus temas; e 38% na produção de conteúdo para canais, informes, campanhas e materiais especiais. 

Temas priorizados e meios mais efetivos na comunicação interna

Dentre os pontos de maior relevância para a área de comunicação interna em 2024, segundo a pesquisa, podemos citar: 

1 – Cultura da empresa (propósito, missão, visão e valores);

2 – Iniciativas de gestão de pessoas;

3 – Diversidade e inclusão. 

É importante ressaltar que o tópico número dois (Iniciativas de gestão de pessoas) perdeu a liderança pela segunda vez no período de oito anos. Enquanto o terceiro (Diversidade e inclusão), segue com um crescimento expressivo a cada ano, saindo da décima posição, em 2021, para a terceira, em 2024. 

Além disso, é notável que a tendência da humanização na comunicação interna está em alta. Os canais internos somaram 85% das respostas, enquanto os gestores imediatos representaram 79% das respostas e a alta liderança 61%. As narrativas voltadas para pessoas ganham importância, assim como movimentos de uma comunicação mais horizontal e a preocupação em melhorar a experiência dos colaboradores com os canais. 

Apesar de ainda estar presente em 9% das empresas respondentes, é possível afirmar que o rumo para qual a área migra, de acordo com as suas características de atuação, é o que os especialistas chamam de comunicação interna 4.0, formada, majoritariamente, pelas redes sociais e por lideranças. Ela deixa de ser a grande geradora de conteúdo e ganha o “status” de facilitadora das conversas e dos processos, além de curadora do material de comunicação interna.

Rumo ao sucesso 

Diante das tendências e desafios destacados, fica evidente que a comunicação interna demanda uma abordagem ágil e adaptável em cada organização. Ao adotar um formato colaborativo e focado na troca e no diálogo entre as partes, as empresas podem consolidar a comunicação interna como uma ferramenta estratégica para o sucesso do negócio.