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Entenda como os smartwatches podem ser grandes aliados no campo da saúde. (Foto: Karolina Grabowska/Pexels)

O uso de smartwatches no monitoramento de informações de saúde

Não é novidade: o avanço tecnológico permitiu aperfeiçoar diversos equipamentos ligados à medicina. Entretanto, um dispositivo que, à princípio, facilita atender ligações, verificar mensagens, pagar através de NFC e, claro, ver as horas, também ganhou funções vantajosas para o segmento da saúde: o monitoramento de informações do corpo humano usando os smartwatches.

Os smartwatches, ou relógios inteligentes, são capazes de detectar, através de sensores, os batimentos cardíacos, duração e condição de sono, quantidade de passos dados e calorias gastas durante exercícios. Além disso, medições mais complexas podem ser realizadas, como o nível de oxigenação no sangue e eletrocardiogramas.

Com esses dados armazenados, o paciente pode ter mais facilidade em consultas à distância e, também, no controle de algumas doenças crônicas, além de ser um grande incentivo ao autocuidado. Por isso, quando passamos a compreender e a monitorar como o nosso corpo funciona, fica mais fácil entender a melhor forma de como cuidar dele. Tais dados também permitem observar alterações bruscas, que podem sinalizar problemas de saúde.

E, por conta da tamanha relevância do dispositivo para a saúde dos pacientes e para o acompanhamento médico, conversamos com um porta-voz da Strattner, um dos nossos clientes, para abordar o tema da proteção das informações coletadas pelo relógio inteligente.

Segurança de dados nos smartwatches

Dados sobre saúde são sensíveis, e é necessário ter cuidado para que essas informações não caiam em mãos erradas. O Analista de suporte e governança em TI da Strattner, Diogo Lima, afirma que um dos pontos mais importantes para garantir a privacidade do indivíduo é saber a origem dos aparelhos. Aliás, outro ponto relevante é observar as configurações do aparato: “Revise as configurações de segurança do dispositivo e, também, do aplicativo usado para conectá-lo ao seu smartphone, optando sempre por menos compartilhamento de dados. Manter o aparelho sempre atualizado e desligá-lo quando não estiver em uso são medidas importantes”.

Outra prática necessária lembrada pelo Analista é no momento de se desfazer dos smartwatches: “O usuário precisa ter certeza de que todas as informações pessoais foram excluídas, por meio da função ‘restaurar configurações de fábrica’. No caso de vazamento de dados, a vítima pode se amparar na Lei Geral de Proteção de Dados e realizar o boletim de ocorrência em uma delegacia especializada em crimes cibernéticos”.

Cuide da saúde, sempre com orientação de especialista e, também seja cuidadoso com seus dados!