Brasil aumenta presença na lista Best for the World (Melhores para o Mundo), do Sistema B. A certificação avalia o impacto que uma empresa causa em seus consumidores ou em serviços voltados para a população. Também é considerado se o produto ou serviço de uma empresa foi feito para resolver um problema social ou ambiental, criando oportunidades econômicas para indivíduos ou comunidades. Apenas 2.933 corporações contam com a Certificação B, em 64 países, com atuação em 150 setores distintos.
Este ano, 53 empresas brasileiras atingiram esse desempenho, no ano passado foram 37. Ao todo, a lista traz aproximadamente mil empresas. Em um momento em que o Brasil sofre uma crise de imagem internacional, em virtude das queimadas na Amazônia, o setor privado nacional demonstra um alinhamento cada vez maior ao conceito de empresa socialmente responsável.
O Brasil concentra o maior número de empresas em processo de certificação, no mundo: 4.400. As já certificadas somam 156. Entre elas está a Natura, que foi a primeira empresa de capital aberto a entrar para o movimento, em 2014. Já a carioca Baluarte entrou pelo quarto ano consecutivo para a lista em duas categorias: “Clientes” e “Agentes de Mudança”.
A maioria das empresas que busca certificação no Brasil é composta por pequenas e médias companhias. Mas há grandes corporações no processo, como a varejista Magazine Luiza e a Movida. Globalmente, mais de 80 mil companhias por ano passam voluntariamente pelo processo. A cada 10 que tentam se certificar, apenas 1 consegue.
Entre as categorias da lista Best for the World, há “changemakers” (agentes de mudança), que destaca as empresas que geram impactos positivos em suas áreas de atuação. Este ano, sete brasileiras foram classificadas como changemakers: Natura, Decah, Geekie, Vox Capital, Baluarte Cultura, Recicladora Urbana e Via Gutenberg