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O livro é busca de sentido, impossível de ser desvelado na esteira dos fatos (Imagem: Usina da Comunicação)

Nove Para o Singular marca a estreia do médico cardiologista Luiz Vianna Sobrinho na ficção

Em janeiro, a Usina da Comunicação assumiu o desafio de de trabalhar no jornalismo nacional a obra Nove Para o Singular, do médico cardiologista Luiz Vianna Sobrinho. O livro marca a estreia do autor na ficção. Em pouco mais de uma semana de trabalho, conseguimos destaque em relevantes veículos pelo Brasil como O Globo, Gazeta de Alagoas e Diário da Manhã, de Goiás. 

A obra Nove Para o Singular reúne nove contos sobre a existência da vida. Uma quase pandemia que mata jacarés em boa parte do mundo e que origina explicação causal, espreita e às vezes assombra algo que ocorre nos demais contos. Cada história parece expor uma tragédia, o momento em que cada personagem pode escolher entre o ressentimento e o sentimento, ou talvez entre a memória e a singularidade.

Nove Para o Singular oferece liberdade para que se valorize a atitude dos diversos personagens diante da tragédia e talvez que se observe, também, um espelho em algum deles. No livro de estreia literária de ficção do doutor em Bioética, Luiz Vianna Sobrinho, a contagem regressiva soa logo no início, e não ressoa, não apenas na disposição numérica decrescente de narrações, mas, sobretudo na temática e na tensão com que se desenvolvem.

O horizonte narrativo não é assunto de um tempo futuro, um por vir, entretanto, acontece num futuro que se torna presente. Num mundo interconectado, o futuro ocorre no momento atual desde os seus primeiros e paradigmáticos frutos, e na obra há um imaginário XBoss ou o editor de transcrição Scribe, ditando regras, sinalizando subliminarmente uma hipotética alienação pela tecnologia digital.

No segundo conto, “Bodas”, o fantasma da catástrofe, a morte misteriosa e simultânea de jacarés em diversos lugares do mundo, descrito no primeiro capítulo, representa um fio de interligação a sugerir a ameaça de uma epidemia que, ao atingir répteis, se levanta com uma ameaçadora incógnita ao anseio de sobrevivência.

Um círculo que se fecha 

No conto “O Perdão”, é relatada uma performance de culto evangélico com teor apocalíptico. Um desempenho da tentativa mágica de salvação pela fé, que a tudo vence, desde que o pecador se estabeleça em seu cortejo de culpas e em seu fanático e teatralizado ato de contrição, num contexto ideológico alienante e extremado, a que não falta o escudo da família em Cristo. Um círculo que se fecha. 

O livro converge para uma história final, singular. No capítulo de fechamento, “A noite com a eternidade”, um pai aflito embala uma criança envolta em cueiros e num diagnóstico genético que já sela o seu futuro, num mundo privado do conforto de qualquer imprevisibilidade. As perguntas decisivas sobre o sentido da existência têm lugar. O drama humano se desdobra no fio de amor que liga pai e filho, fragilidade e mistério. A esperança de uma continuidade.

Sobre o autor: Luiz Vianna Sobrinho é médico cardiologista há 36 anos, com pós-graduação em Bioética há 20 anos, doutorando-se nesta área pela Fiocruz (2020), onde é professor convidado do Departamento de Direitos Humanos e Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública. Clinicando, dedica-se ao estudo das transformações da Era da Informação, e é um dos fundadores e ex-presidente da Estratégia Latino-Americana de Inteligência Artificial (ELA-IA). 

Ficha Técnica 

Editora: Zagodoni

Preço: R$ 49,00

Autor: Luiz Vianna Sobrinho 

ISBN: 9788555241185

Idioma: Português 

Edição: 

Encadernação: Brochura 

Número de Páginas: 101

Formato: 14×21