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PACIENTES TRANSPLANTADOS SOFREM RISCO DE VIDA

O desespero tem tomado conta dos pacientes que realizaram transplante renal. O medicamento Micofenolato Sódico – de uso diário e contínuo – está em falta e a responsabilidade da compra é do Ministério da Saúde, já os estados são responsáveis pela distribuição. A Superintendência de Assistência Farmacêutica do Rio de Janeiro vem se omitindo em dar informações sobre o assunto.

O Ministério da Saúde tem atrasado o repasse de medicamentos e a secretaria de saúde fluminense parece não estar preocupada com a delicada situação. O presidente da Adreterj – Associação dos Renais e Transplantados do Estado do Rio de Janeiro – Gilson Nascimento, comenta sobre a situação caótica quando a questão é o paciente renal e transplantado.

“A realidade do nosso transplante é muito triste. Temos uma rede caótica, a informação de captação ainda é deficitária. Os hospitais transplantadores têm profissionais abnegados trabalhando pela causa, entretanto sem nenhuma estrutura. Mesmo assim, eles buscam fazer campanhas e incentivar às pessoas a fazerem o transplante, a fim de dar esperança aos que estão dialisando, hoje são aproximadamente 11 mil. E o que ocorre depois de todas as barreiras ultrapassadas após anos de luta e o transplante? Não existe o suporte de medicamento para manter o órgão em funcionamento”.

Nascimento completa. “A pessoa sai da diálise, transplanta e depois fica esse desespero pelo medicamento contra rejeição, com medo de perder o órgão transplantado ou de ter uma intercorrência qualquer e falecer. Esse é o legado que vem ficando de governo para governo, o descaso com a vida”.