Meu filho está em recuperação. E, agora?

Enquanto algumas famílias já estão programando as férias e comemoram o final do ano letivo, há outras que vivem dias tensos, pois os filhos precisam correr atrás do “prejuízo” e enfrentar a recuperação escolar. Ao longo do ano seu filho não se dedicou aos estudos como deveria? Teve dificuldade de aprendizado? Calma! Ainda dá tempo de salvar o ano. A palavra de ordem é foco.

O professor e diretor do Colégio Força Máxima, Tiago Martins, destacou a importância de estudar pelo caminho inverso e de fazer resumos e fichamentos nas disciplinas teóricas.

“Uma solução prática é se concentrar nos conteúdos que serão cobrados nas provas finais, assim ganhamos tempo de preparação. Outra dica importante é estudar pelo caminho inverso, quer dizer, resolver exercícios dos conteúdos cobrados e, a partir das dificuldades encontradas, buscar o entendimento nos livros e aulas de reforço. Para as disciplinas mais teóricas, uma técnica interessante é a formulação de resumos e fichamentos, pois quando o aluno escreve o que ele entende do que acabou de ler, ele amplia sua capacidade de retenção de conteúdo”, orienta o professor.

Não entre em desespero!

Nas provas de recuperação e finais, as escolas não cobram todo o conteúdo programático. São cobrados os conteúdos mais relevantes trabalhados ao longo do ano, aqueles considerados essenciais para a evolução do aluno.

“O mais importante é se concentrar nesses conteúdos, dinamizando o estudo. A grande dica é organizar o tempo restante para otimizar o estudo, o ideal é realizar esta programação ao longo do ano, mas nessa reta final é um intensivo, logo o tempo de estudo deve ser prolongado e de dedicação total. O desespero não ajuda, ele só atrapalha, o foco, a serenidade e a concentração são armas poderosas nesse momento”, afirma Martins.

É interessante que o aluno monte um quadro de horários de estudos. A própria coordenação do colégio pode e deve ajudar neste sentido. Segundo o professor Tiago, a organização do horário livre é essencial para um alto rendimento. “A escola deve ser parceira do aluno e da família, não hesite em procurar a coordenação e a direção”.

Nada de castigos e cobranças nesse momento

Cobranças, castigos, reclamações não ajudam em nada neste momento. Os responsáveis devem estimular o estudo e nunca desviar a concentração para outra atividade. Fazer ameaças, culpar o aluno ou berros não ajudará em nada. Ao contrário, é importante trabalhar a estima da criança/jovem e deixá-lo seguro.

“Naturalmente, o momento é de foco no objetivo, respeitar o planejamento e se dedicar integralmente nos estudos. Uma dica importante é não oferecer presentes para os filhos, o ideal é trabalhar ao longo do ano a importância dos estudos, reforçando que esse é um dever dos filhos”, diz Martins.

Professor particular é a salvação?

Neste momento delicado muitos pais pensam de cara em um professor particular. Para o professor e diretor do Colégio Força Máxima cada caso deve ser avaliado com calma.

“Toda ajuda é bem-vinda, mas nem sempre necessária. Todos possuem maior aptidão em determinadas matérias em detrimento de outras. Por essa razão é recomendado uma conversa prévia com professores, coordenadores e o próprio aluno, para assim entender suas maiores limitações”.

Outro ponto importante é analisar se houve alguma dificuldade de aprendizado ao longo do ano. Ou seja, o aluno estuda, se esforça e não consegue bons resultados.

Depois da recuperação

Passado o susto de perder o ano, os pais precisam questionar o que não funcionou. Atitudes do aluno? Atenção da família aos estudo? Falha da escola? Como evitar que a situação aconteça novamente? A partir das possíveis respostas para esses questionamentos, cabe traçar novos planos para o próximo ano e consertar possíveis falhas e melhorar o rendimento do aluno.

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