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Clube Novo Ser

FUTEBOL EM CADEIRA DE RODAS BUSCA NOVOS JOGADORES E APOIO FINANCEIRO

Imagine uma modalidade esportiva competitiva que permita a participação de pessoas com deficiências severas como tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular. Estamos falando do Power Soccer (futebol em cadeiras de rodas), esporte que surgiu no Canadá e no Japão, no final da década de 70. No cenário paraolímpico mundial há grandes expectativas de que o Power Soccer se torne Paralímpico para os Jogos de 2024.

No Rio de Janeiro, o Clube Novo Ser, com dez atletas, busca novos jogadores, ao mesmo tempo que intensifica os treinos para que os paratletas possam estar preparados para as futuras competições como o VII Campeonato Brasileiro de Futebol em Cadeiras de Rodas (28 a 30 de setembro, na Arena Olímpica 3) e o Campeonato Libertadores, que está programado para novembro, porém, ainda sem data definida. Os treinos acontecem aos sábados, das 9h às 12h, na Associação Atlética Light, no Grajaú.

Entre as competições, o time já participou do 6º Campeonato Brasileiro em Futebol de Cadeira de Rodas de 2017 e da Primeira Copa Libertadores de Power Soccer 2015, realizada em Montevidéu, no Uruguai.

Ricardo Gonzalez, tetraplégico, e um dos fundadores da ABFC – Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas, aposta que o Power Soccer esteja no programa dos Jogos Paralímpicos de 2024, em Paris. “Enquanto isso, estamos precisando de investimentos. Nas modalidades paralímpicas reconhecidas existem investimentos do governo. Já, para nós, do Instituto Novo Ser, os investimentos vêm da própria ONG ou de empresas de fora. É um custo muito alto para comprarmos as cadeiras de roda. Elas são importadas, e custam em média entre 8 à 9 mil dólares mais as taxas de importação”, explica Ricardo.

No Brasil, a criação da ABFC – Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas e do time Clube Novo Ser, aconteceu em 2011. Atualmente, existem apenas cinco times competindo no Brasil.