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Como evitar e tratar a foliculite

Com a chegada do verão, aumenta também a procura por procedimentos estéticos. Na estação mais quente do ano, a foliculite, infecção de pele que se inicia nos folículos pilosos, é um dos problemas que acomete e mexe com a autoestima das mulheres, por ser esteticamente visível. Nathalia Rodrigues, estudante, sente literalmente na pele essas inflamações. Por não se sentir à vontade com o próprio corpo, ela já deixou de ir à praia. Mas, os médicos alertam que o problema tem tratamento e pode ser evitado.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a foliculite surge devido a uma infecção bacteriana, fúngica, por um vírus ou pela inflamação dos pelos encravados. Qualquer pessoa pode ter em algum momento da vida ou repetidas vezes. A maioria das foliculites são causadas por bactérias do tipo Staphylococcus aureus. Ela pode aparecer na parte mais superficial ou na parte mais profunda da pele.

Tratamentos

Atualmente, existem no mercado de cosméticos produtos de esfoliação e também tratamentos estéticos ginecológicos, em consultórios médicos, como o uso de antioxidantes antes e depois da luz pulsada.

Uma das regiões do corpo que fica mais evidente no verão, com o uso de roupas de banho, é a virilha. Mas, com o surgimento das foliculites, mulheres deixam de ir à praia e de usar certos tipos de roupa por se sentirem incomodadas e com vergonha.

Para a região íntima da mulher, a ginecologista estética Tereza Machado recomenda o uso de procedimentos não invasivos, como o de luz pulsada. Nathalia, de 20 anos, e uma das pacientes da ginecologista, sofre com as foliculites na virilha desde nova. Ela conta que foi buscar por um tratamento estético, pois o incômodo já não era apenas visual. “As foliculites começaram a doer muito. Começou a arder também. Eu sentia dor até para andar”, explica.

Para evitar o surgimento da foliculite a médica recomenda esfoliação e hidratação antes das depilações. Também é aconselhável evitar o uso de roupas molhadas e apertadas. Se possível, é recomendável evitar depilações feitas à cera ou com a lâmina.

Estética não é futilidade!

“A busca estética não pode ser vista como futilidade!” É o que defende a médica. Uma pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), do Censo de 2016, comprova essa afirmação. Em dois anos, de 2014 para 2016, houve um aumento de 390% de procedimentos não cirúrgicos. Para tratar problemas e doenças na pele, mulheres têm recorrido a recursos não invasivos em clínicas, ao invés de cirurgias. Quando a queixa estética afeta a autoestima da mulher e priva ela de ter uma vida saudável, ela precisa buscar ajuda de um profissional.